Criada em uma fazenda perto de Vermont, nos Estados Unidos, Rain não se considera uma modelo andrógina. “Sou uma mulher feia. Trabalhei como bombeira florestal antes de entrar para o mundo da moda, e foi ali que pude ganhar confiança a respeito da minha ambiguidade sexual”, disse a norte-americana em entrevista ao site After Ellen.
Ela ainda conta que começou no mundo da moda por acaso, depois de perder uma aposta para uma amiga sobre um jogo de futebol americano. “Quando cheguei para o casting, os produtores do desfile disseram que eu tinha aparecido no dia errado. Obviamente, eles acharam que eu era um homem. Voltei no dia seguinte e consegui uma vaga entre os modelos masculinos”, afirmou a norte-americana.
Dali em diante, Rain passou a ser requisitada para desfiles masculinos e femininos, sempre na fronteira entre os gêneros. Com o passar do tempo, a modelo abraçou a causa da diversidade e passou a fazer trabalhos provocativos, que pretendem estimular a discussão sobre o tema.
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